Capitulo 1 - Greenest em Chamas

Ninya, apos tanto tempo viajando, finalmente chega a cidade de Greenest. Ela não faz tanta questão de ir a conhecer a cidade desde já só o que procura é um lugar pra descansar, por mais que almejava tanto chegar logo sentindo esse impulso, foi o que tornou tão cansativo os dias e noites andando por mais acostumada que estivesse, a garota não poupou tempo de viajem.

*Tenho pouco dinheiro mas não posso dormir na rua, nem quero dormir na rua.* Pensou a meio-elfa.

Valfortz, caminha pela estrada a nordeste de Greenest. Pertubado com seus sonhos e sobretudo com os grandes olhos vistos nele ele murmura: "Nenhuma chuva de araque irá me impedir de descobrir a verdade no fundo disso, nem mesmo que tenha que viajar para esse fim de mundo."

Obstinado, o mago continua caminhando pela estrada, quando parece finalmente chegar ao limite municipal de Greenest, ele volta a murmurar: " hmmm, minha barriga roncou, preciso achar algum lugar para comer e me abrigar dessa chuva insolente". Mas o mago logo pensou que com suas atuais finanças de pesquisador ele mal poderia bancar uma sopa de nabo quente e uma cama de palha sem piolhos. Valfortz sabe que logo vai ter que arranjar um trabalho para conseguir custear sua pesquisa e suas necessidades humanas.

Enviado pelo Topic'it

Maxle está a andar por dias e fazendo pequenos trabalhos no caminho como guarda de caravanas, ganhando finalmente alguns trocados para que possa se alimentar e dormir em um local apropriado durante a viajem. Ao perceber que está se aproximando da cidade ela solta um longe suspiro e pensa consigo mesma: *eu realmente espero que tenho algo de interessante, não viajei de tão longe até aqui a toa*

A viagem desde a floresta Ardeep até Greenest levara alguns dias, e a pouca comida que sobrara estava podre. Por ser pequena e perita na arte da ilusão, Lilli conseguiu se esconder em algumas carruagens que estava viajando para o sul, com alguma sorte, alguma daquelas iria leva-la direto até a cidade de Greenest.
Por ser uma cidade bem localizada, Greenest era um um importante post comercial e aquele veículo a levara diretamente ao coração da cidade, a gnoma então espera o momento perfeito para descer, como suas vestes estavam rasgadas e seus pertences amarrados em tecidos velhos, a garota parecia mais uma pessoa em situação de rua do que uma aventureira, estava triste e esperava encontrar seu amigo o mais rápido possível.
Ela então vai procurar um lugar para descansar e tomar um banho após dias viajando em baixo de chuva e frio.

Tempos de Tormenta
 
 A jovem feiticeira havia a pouco chego na pacata cidadezinha de Greenest, após longos e cansativos dias de viagem, a garota ansiava um bom local para descansar, mesmo tendo gasto maior parte de suas economias durante o caminho até a cidadela, e então, tendo a certeza de que não teria muito a perder, perambula entre as pequenas casas de madeira e palha, a procura de algum lugar que pudesse se estabelecer, e finalmente iniciar a procura de qualquer pista, menor que fosse, sobre os sonhos horrendos que vem tendo.


 O Sol da tarde começa a se despedir no horizonte, se pondo em meio ao infinito carpete esverdeado, onde o céu em tons de laranja, formam uma imagem digna a ser capturada por artistas. Bem ao centro da cidade, um pequeno, mas imponente forte de pedra se ergue, como único símbolo de proteção e segurança da cidadezinha, os camponeses, estampam sorriso em faces marcadas pelos sinais de um dia árduo de trabalho braçal, mas de alguma maneira pareciam felizes da vida que levavam, e lentamente, rumavam para suas casas.


 Ninya, quase deixa passar despercebido, uma pequena placa de madeira que balançava levemente sob a brisa da tarde, em seu centro, gravado na madeira estava o nome “Pés Cansados”, o típico nome de taverna rural, uma simples cabana de largas janelas de vidro, com margaridas, propositalmente posicionadas na entrada da porta e nas janelas, revelavam um charme atraente para a estalagem.

Pés Cansados:

 Uma vez dentro do local, um pequeno sino sobre a ombreira da porta ressoa, um sinal a todos ali dentro que uma nova pessoa adentrara a festa, a jovem passa os olhos pelo local, um ambiente tranquilo, onde um pequeno grupo de halflings tocam alguns instrumentos de corda e sopro ao fundo, um taverneiro, barrigudo e de pouco cabelo, enchia canecos de cerveja enquanto ria de alguma piada contada por um dos vários sujeitos que se aglomeravam próximo ao balcão, uma jovem roliça, de fartos seios, que mais pareciam que tinham vida própria, por quererem tão vividamente saltar de seu decote, cruza o estabelecimento com bandejas, hora carregando pratos vazios, hora carregando pratos cheios.


- ROOOOOOOOOOAAAAARRRRRRRRR...
 O som de um estridente rugido, vindo de longe, e aumentando a cada segundo corta o amigável clima da taverna, a música se encerra imediatamente, um silencio sepulcral toma o ambiente, e é quebrado apenas, quando o som de uma explosão próxima força a todos protegerem os ouvidos e procurarem instintivamente a sua fonte, pelas largas janelas podia se ver uma casa vizinha em chamas, onde o que um dia fora um homem, mas agora não passava de uma tocha ambulante, sai correndo de seu interior, até cair imóvel poucos metros da entrada, gritos, explosões, e sons de conflitos pareciam vir de todos os lados da garota de cabelos brancos, e apenas uma pergunta nos interessava, o que ela faria a seguir?
 
 
 
 O desfigurado mago havia chego a cidadezinha naquela manhã, onde uma fina garoa parecia ter sido enviada apenas para testar sua paciência e determinação em chegar, o quanto antes, naquele local, e até onde os seus sonhos haviam o levado? Aparentemente um vilarejo qualquer no fim do mundo, que aparentemente não oferecia-lhe qualquer indicio de se ter uma biblioteca, centro de pesquisa ou guilda de magos, locais onde talvez gostasse de passar o tempo, sendo o pequeno forte de pedra, no centro de Greenest, a única edificação mais “civilizada” a qual conseguia por seu olho bom.


 Assim que encontrou a primeira taverna em seu caminho, adentrou logo de cara, mesmo tendo poucos trocados no bolso, ao analisar friamente a aparência do local, sabia que seu dinheiro era mais do que suficiente para custear pelo menos uma refeição e um quarto ali, onde poderia dedicar os próximos dias apenas no que lhe interessava, sua pesquisa, e o significado daquele sonho que tanto o perturbara nas ultimas noites.


 Dentro da taverna, o mago fora recepcionado por um gordo homem, onde as pelugens ralas e finas que repousavam sua cabeça, era tudo o que ele podia chamar de “cabelo”, após uma breve conversa, o senhor lhe oferece um quarto no piso superior, a qual o letrado acadêmico pode repousar durante o dia. Quando o fim da tarde se aproximara, sons irritantes provindos do grupo de halflings, que tocava no andar de baixo o tirou de seus sonhos e sua cama, sem ter mais o que fazer ali, Valfortz descerá ao andar inferior, e tomara o lugar mais longe possível do pequeno palco onde os bardos se apresentavam, onde fizera seu pedido de jantar a roliça garçonete, e pudera ficar admirando o esplendoroso pôr do sol sob as planícies verdejantes, onde sua atenção era tirada, vez ou outra que o pequeno sino da porta de entrada tocava, sempre que uma nova pessoa adentrava ao estabelecimento.


 Quando já havia terminado de jantar, o mago notara a entrada de uma moça na taverna, mas está por sua vez chamava-lhe a atenção, era mais bonita do que as camponesas que vira perambulando pela cidade até o momento, seus longos e lisos cabelos loiros, quase brancos, caiam por suas costas e ombros, mas o que mais lhe chama a atenção, era a cicatriz que carregava sob seu olho direito, que por sua vez tinha uma coloração inteiramente branca, enquanto que o outro era violeta. Valfortz a seguiu com os olhos durante alguns segundos, mas sua concentração fora totalmente interrompida, com o estrondoso rugido que viera do lado de fora.


- ROOOOOOOOOOAAAAARRRRRRRRR...



 Seguido do som de uma explosão vinda de muito próximo, ao olhar pela larga janela, ao lado de sua mesa, o mago pode pôr os olhos em algumas residências próximas que encontravam-se em chamas, aldeões em chamas corriam para fora de suas casas, e no céu, que ameaçava a tornar-se negro devido à noite que se aproximava, uma criatura alada despejava impiedosamente raios do céu, as residências próximas. O Pânico logo tomara a cidade, gritos, choros, explosões e sons de combates vindo de todas as direções tentavam desfocar o mago da única pergunta que talvez o salvaria, “o que ele faria em tais condições?”
 
 
 
 A caravana mercante movia-se a lentos passos pela estrada de terra batida das campinas verdes, a quilômetros a estrada serpenteava pequenas colinas e elevações de terra, o que quase fazia Lilli dormir, encolhida atrás da carroça em que estava, ao seu lado, duas crianças remelentas brigavam por um pedaço de pão rançoso, enquanto que sua mãe amamentava um terceiro filho. Tentando focar-se em qualquer outra coisa que lhe irrita-se menos, a gnoma pôs-se a observar o máximo de detalhes a sua volta, o céu estava tomado pelo laranja do pôr do sol, onde as primeiras estrelas da noite começavam a mostrar sua face no limpo céu de primavera, a terra da estrada ainda estava molhada da chuva que tomaram naquela mesma manhã, o que fazia os cascos dos cavalos e rodas das caravanas afundarem no terreno vez ou outra. A caravana era composta de três carroças, sendo que a jovem gnoma se encontrava sentada junto da plebe na terceira delas, a primeira parecia levar algumas sementes e grãos a serem vendidos em Greenest, enquanto que a segunda levava algumas peças de tecido e tapeçaria, que sabia serem melhor comercializadas nas cidades maiores, ou seriam enfeites no palacete de algum figurão da cidade que iam, Lilli não sabia, e aparentemente nenhum dos mercadores demonstravam qualquer interesse em responder as perguntas de uma Ladina qualquer.
 A jovem também pode notar que a caravana estava sendo guardada por uma ruiva mulher, de pesada armadura, que em seu escudo carregava o símbolo do deus da justiça Tyr, a ruiva não parecia ser muito simpática, uma vez que manteve o semblante sério durante todo o caminho, apenas passando os olhos por todas as carroças e os aldeões vez ou outra, tentando realizar da melhor forma possível a tarefa para qual estava sendo paga.


 Maxle por sua vez estava montada em um jovem corcel, que teimosamente tentava a tirar da estrada principal, mas era habilmente impedido pela paladina, que insistia em demonstrar quem puxava as rédeas ali. Já estavam na estrada a dias suficientes para a jovem ruiva começar a perder a paciência, onde asseava talvez, mais do que todos ali, chegar logo ao seu destino em Greenest. 
 Fora somente no finzinho da tarde que finalmente puderam por seus olhos na pequena cidadezinha que se formava no horizonte, o pequeno aglomerado de cabanas de madeira e palha, que inicialmente não passavam de pontos amarronzados, cresciam e tomavam forma a cada metro que avançavam em sua direção, assim como o imponente forte de pedra localizado bem ao centro da cidadezinha.


 Quando estavam a menos de meio quilometro da entrada da cidade, o sentimento de alivio e satisfação começara a bater forte em todos da caravana, onde os vários aldeões e fazendeiros que tomavam seus lugares nas carroças, começavam a sorrir de alegria por finalmente terem chego, mas tal sentimento é logo substituído por pavor.


 A primeira a notar fora Lilli, e seus atentos e grandes olhos, surgido da parte mais escura do céu, que agora era tomado pelo azul escuro da noite, vinha voando uma criatura, que inicialmente parecia pequena aos olhos, mas logo provou-se o contrário, quando esticou as gigantescas asas de couro no ar para tomar um novo impulso de voo, seus olhos quase não podiam acreditar no que estavam vendo, um enorme dragão, de escamas azuis brilhantes, passara voando em um rasante, a vários metros acima da caravana.

Criatura:

 Maxle ao perceber a criatura passando acima de todos ali, inicialmente tem uma primeira intenção de já sacas sua arma, afim de defender os aldeões que agora apontavam, choravam e balbuciavam, mas um certo alivio toma o coração nobre da paladina, ao ver a criatura passando reto por eles, e indo em direção ao tão esperado destino daquela caravana.


 Mesmo estando tão longe, o ambiente natural dali era perfeito para que todos aqueles viajantes pudessem ver o massacre que se seguia, onde após um longínquo rugido, o dragão azul parecia canalizar os raios elétricos vindo das nuvens, e arremessa-los por sua boca, bem em direção as cabanas e casebres de Greenest, os gritos dos habitantes da cidade logo vieram em seguida, juntamente com os sons das explosões provindas das baforadas do dragão, que lançava seus mortais ataques em várias direções diferentes, parecendo não ter um único ponto fixo de ataque. Os civis da caravana logo entram em pânico, os cavalos das carroças começam a relinchar de medo, e os comerciantes começam a debater entre si, se a melhor opção seria tomar rumo para outra cidade, ou esperar a besta alada terminar sua chacina.


 Lilli, pouca bola dava para as questões éticas, ou mesmo para os gritos de pânico dos aldeões, seus grandes olhos pareciam ter sido os únicos a captarem um detalhe que nenhum outro pudera, a gnoma pode ver, claramente, saindo de um bosque próximo a cidade, correndo feito loucos, pequenos lagartos bípedes, talvez de tamanhos não muito diferentes do seu, munidos de pequenas armas cortantes, partiam em direção a cidade, para atacar e saquear os poucos desafortunados que estavam a conseguir escapar dos ataques do dragão azul.


 Tudo estava acontecendo muito rápido, e tanto Lilli quando Maxle, tinham decisões a serem tomadas, pois as suas ações, poderiam influenciar tanto na vida, quanto na morte de centenas de pessoas.

Off:

Situação:

Após aquela viajem as pressas sem motivo aparente alem de seu confuso impulso por greenest, sua intuição nunca falhara então resolvida a segui-la, veio parar na pacata cidade ao anoitecer.
Já se preparava para conseguir um desconto na estalagem com sua "simpatia" com o taberneiro quando ouviu algo familiar, um som que estremeceu a garota.

-Não, pode ser!

O rugido ecoou pelo corpo dela como uma ansiedade de finalmente encontrar um dragão, ela agora dava um pequeno sorriso mesmo no meio daquele caos de gritaria e pessoas correndo. Saindo do estabelecimento, o cansaço e a fadiga agora era substituído pelo calor de uma batalha, e a determinação de derrotar o dragão. Ninya esperava ver o mesmo ser do frio que destruirá  seu lar uma vez, porem ao se deparar com escamas azuis e relâmpagos ela reconheceu que não deveria ser ele, mas, ainda sim, era um dragão bem na sua frente.

-Maldito seja lagarto gigante! Grita ela em Dracônico.

OFF:

Assim que o desenrolar dos eventos começa, Valfortz se põe de pé. "Finalmente algo interessante nesse fim dr mundo. Isso não pode ser coincidência, preciso tomar notas sobre esse acontecimento imediatamente. Mas devo ser cuidadoso, não sou tolo em achar que sou páreo para um Dragão Azul desse tamanho.", pensa em voz alta o mago.

Ele com gesto convoca seu familiar de uma dimensão compacta, o Sr. Yuiro. Convênientemente Sr. Yuiro é invocado para o plano material na forma de uma coruja Murucututu. Valfortz se comunica com seu familiar telepaticamente. "Voe Sr. Yuiro, e me dê detalhes de tudo que vê com sua privilegiada visão aérea. "



O mago escuta gritos em draconico provindos da mulher que chamará sua atenção há alguns segundos, mesmo seu draconico não ter sido praticado há algum tempo, claramente consegue discernir a ofensa. Enquanto o Murucututu levanta vôo a os perigos da noite. O mago tenta se esgueirar pela porta da estalagem. Com muita atenção a somente andar pelas sombras e coberturas de vegetação. Ele não se aproxima muito do Dragão por respeito a sua força e amor a vida dele. Ele tenta achar algum ângulo onde, mesmo seguro, possa ver com mais clareza o evento dramático que esta presenciando. Quando parece encontrar um bom lugar, ele rapidamente pega seu caderno e uma pena com tinta, e começar a tomar anotações sobre a anatomia do Dragão, aparência, padrões de movimento e do comportamento do populacho ao verem a presença da Besta Mágica. Enquanto faz anotações começa a pensar sobre o que ele ja tinha lido sobre dragões e suas histórias, e o que dessas informações poderiam ser úteis para ele agora.

Recall de conhecimentos arcanos, historicos e religiosos a respeito de dragões, respectivamente:

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Spoiler:

*Isso é mesmo o que eu estou pensando? Um dragão? Não seria isso um sonho? Um devaneio de minha mente somente querendo me pregar uma peça?* Sinto que meus músculos param de se mover por um instante observando aquela colossal criatura sobrevoar os céus enquanto as pessoas estão a ficar desesperadas ao meu lado, respiro levemente tentando superar o meu medo, desço de minha montaria ainda com os braços e as pernas um pouco trêmulas devido a visão, fecho singelamente meus olhos, colocando minhas mãos em minha face enquanto todos aqueles pensamentos sobre os dragões e seus antigos contos se sobrepõem toda aquela confusão. Meu pensamento é rapidamente cortado pela aquela gritaria, me viro ainda com medo e me sinto um pouco mais livre agora. "Se querem sobreviver, se mantenham aqui! Não ousem adentrar a cidade enquanto aquilo ainda estiver sobre o ar, mantenham-se calmos, irá tudo correr bem pela glória de Tyr.". Gritando para o povo se acalmar mesmo sabendo que seria quase impossível se manter calmo em uma situação como aquela, nem ao menos eu estava calma. Me inclino levemente para a cidade e observando todo o caos, puxo levemente minha espada de minha bainha, enquanto minhas botas de couro vão fazendo pequeninas ondulações no solo, me dirigindo aparentemente sozinha e a leves passos para Greenest.

[REFAZENDO MEU POST]

Lilli sente a carroça parar abruptamente, ela então é pescada de seus devaneios de supetão e sente um frio subir sua espinha arrepiando todos os pelos de sua pele amarronzada. A chuva continuava caindo e sua roupa encharcada a incomodava a algumas horas.

"Droga, qdo vou ter um pouco de paz e um descanso decente? Estou faminta e toda essa chuva e lama me deixarão doente, com certeza!"

Assim que a carruagem para, Lilli escuta a garota de cabelos vermelhos acalmando o pessoal da caravana, assim que olho para o outro lado vejo a imagem majestosa do enorme dragão sobrevoar Greenst, engolir raios que caiam do céu e descarrega-los sobre a cidade indefesa, por outro lado vejo seres reptilianos bípedes correrem na direção da cidade e logo esquivo para perto da garota encarregada pela caravana. Como uma sombra, espreitando as sombras me aproximo dela e falo com uma voz que ao mesmo tempo era aguda e doce, mas que somente ela pudesse ouvir:

-Estamos com sérios problemas aqui e não estou falando do dragão, avistei algumas bestas saindo da floresta e indo em direção da cidade, precisamos ficar escondidos e rezar aos deuses para que não nos percebam!